11 agosto, 2013
Exatos quarenta minutos para completar vinte e quatro horas sem você.
Mil quatrocentos e quarenta minutos nos separam e a sua ausência lateja como a pior das ressacas em 21 primaveras.
Oitenta e seis mil e quatrocentos segundos sem ouvir sua voz, sem fazer uma só graça a respeito de um sotaque roubado, sem fingir que presto atenção em mil coisas que está dizendo, enquanto mergulho em algum tipo de admiração que
me bate quando começo a te olhar e entender que muito daquilo que pode ser admirado em alguém, está à minha frente.
Por mera sorte,eu diria.
A partir do momento em que ouvi os primeiros acordes de 'this is the last time' vindo de um despertador ingrato, que insistia em nos separar, às 6 da manhã de um
domingo, eu soube onde estava me metendo. Foi ali que a consciência de estar alimentando um sentimento novo, por alguém que demonstrava ser suficientemente
confiável e que se encaixava maravilhosamente nas minhas exigências mais supérfluas, surgiu.
Não direi como,não direi quando.Só direi que me ganhou.